Estre artigo fala sobre minhas experiências através das duras lições que tive sobre o fechar e abrir os caminhos, para sair de crises e situações desagradáveis na vida, comum a todos.
ABRIR OS CAMINHOS E SAIR DE CRISES
Antes do abrir os caminhos, é preciso entender os motivos que levaram à situação do fechar os caminhos. Uma única certeza: o fechar os caminhos não acontece da noite para o dia. E nem o abrir. É um processo, dia a dia, que culmina nas grandes crises da vida.
Corria o ano de 2014 e eu estava em grandes dificuldades na vida. Havia muito pouco de fé em mim, nem motivação. A ironia era eu estar ensinando sobre fé e motivação para uma turma de alunos enquanto eu próprio era a maior expressão da descrença e da indiferença. Estava infeliz, me sentindo péssimo, sozinho. Eu, pelo senso ético, parei parcialmente com minhas atividades na Mentenova, sem novas turmas ou cursos, apenas atendendo ao que já estava em curso, me esforçando para fazer o melhor com as poucas forças que me restavam. Simplesmente não consigo vender algo que eu mesmo não compraria. E não vendi. Por cerca de 18 meses quase parei completamente com as minhas atividades espirituais e holísticas, a contar do último trimestre de 2014 até o primeiro trimestre de 2016 eu estava vivendo profundas transformações – e com todos os caminhos fechados. Não era crise financeira embora as finanças não estivessem das melhores, era bem pior.
Sei que muitos dos que vivem uma situação assim acredita que não haja saída, que nada dará mais certo, que não haverá tempo de recomeçar, já sendo tarde demais. Eu, em 2014, quando a crise começou tinha 42 anos, portanto iniciava mais um dos ciclos de transformações que sempre aparecem a cada sete anos em nossas vidas (em outro artigo escreverei sobre isto). Portanto, antes de mais nada é preciso contextualizar as crises e os motivos ou pré-condições para abrir os caminhos. Enfim.
Mas como alguém preparado, estudioso, conhecedor, ao ponto de ensinar sobre as questões espirituais e energéticas, pode passar por momentos assim? Seria “coro” de “santo”? Seria falta de axé? Obsessão? Demanda? Inveja? Maldição? Trabalho feito? (Ah, se fosse fácil assim!).
A vida, portanto, independente de nossas vontades e capacidades, traz seus desafios e oportunidades através das crises. Depois de superá-las, é admirável falar das vitórias, mostrar que é o tal, que conseguiu vencer e está apto a tudo. Mas não é verdade de todo – logo outra crise virá. O aprendizado lhe dá rapidez na reação e na percepção do que ocorre, mas não lhe garantirá ficar longe das crises, pois são inevitáveis. Não acontecendo com você, ocorrerá com um parente, um amigo, com o país, o mundo, a galáxia, e afetará você da mesma forma.
Esta é a primeira ilusão que precisa ser quebrada: a ilusão de que alguém esteja isento de passar por crises ou mesmo que exista algum lugar, alguém ou algo sobrenatural que irá lhe resguardar de tais experiências. Não. Simplesmente não. Você vive e viverá crises enquanto acontecer algo que explicarei aqui, neste artigo. (Se pensa ao contrário, certamente este texto não ajudará você em nada).
No momento em que as crises acontecem e se mostram resistentes para abrir os caminhos, até respirar é difícil, até pensar é algo complexo para sair das crises. Se você vive um momento assim, entende bem o que digo. Naqueles tempos minha vida não fazia mais sentido, meus objetivos não eram mais os mesmos – aliás, nem objetivos eu tinha mais. Tudo era estranho. Eu era estranho, as pessoas, o mundo. Pouca coisa eu reconhecia. Raras coisas ainda me dava prazer de viver. Muitas das pessoas fora do meu núcleo familiar com as quais eu achava que poderia contar e que estariam preocupadas comigo se aproveitavam deste momento, fomentavam mais ainda meu desgosto ou apunhalavam as costas (nada diferente do que você já deve ter vivido). Ou eu colocava em prática o que eu ensinava ou fracassaria completamente, e deixaria de ensinar, me transformando em uma fraude. Tinha consciência disto, a dor era imensa, me imobilizando mais e mais a cada dia. Eu realmente havia perdido a fé.
Quando os caminhos fechados acontecem, só existem duas alternativas: ou desistir ou lutar. Eu quase desisti, por muito pouco, e fui perdendo cada dia mais minhas características por que tanto lutei. Fui deixando de me reconhecer. Só depois, bem depois, decidi lutar. Mas Leandro, que tipo de guru é este que desiste?
Pois é, não sou guru, nem serei. E, afinal, gurus idealizados não existem. Ou, se existem, usando das palavras do colega filósofo Prof. Doutor Clóvis de Barros Filho, em sua intensa sinceridade e “direteza”: “gurus são uns bostas iguais a você” (assista ao vídeo abaixo, por favor, antes de prosseguir com o texto. Mesmo se referindo à gestão de negócios, vale para todos os sentidos. Relaxe e se permita ver por outros ângulos).
E assim, portanto, talvez decepcionarei alguns dos que acessaram este artigo em busca de alguma fórmula mágica para abertura de caminhos. “Cadê a mandinga que precisarei fazer para abrir meus caminhos? Preciso urgentemente resolver isto!” (Sim, até existem recursos energéticos que podem ser movimentados para ajudar – ajudar, bem diferente de resolver – os processos de aberturas de caminhos, mas não serão suficientes sem o “algo mais” que a consciência precisará fazer, que pretendo abordar ainda neste texto).
E assim, por vezes, observei a mim e a muitos outros que chegam até mim para estudar os conteúdos da MenteNova, e fui verificando algumas características comuns nas reclamações trazidas, em períodos que chamamos e conhecemos por Caminhos Fechados. Na verdade, falarei sobre o que se percebe agora, e logo mais sobre o que não se percebe, o que está bem oculto lá nos campos do inconsciente:
– Nada dá certo em minha vida!
– Tudo é difícil de se fazer!
– Não consigo começar mais nada!
– Não tenho forças para seguir adiante! Não consigo sair do lugar!
– Algo irá acontecer, estou aguentando assim pois sei que basta aguardar!
– Sei que posso contar com tal pessoa! Penso que somente ela poderá me ajudar!
– Minha vida é um caos, completo caos! Como cheguei até aqui, desta forma?
– Não vejo mais possibilidades, não tenho mais ideias!
– Tenho a impressão que o mundo inteiro está contra mim!
– Como abrir meus caminhos? Sair das crises?
Pois é. Isto tudo é o que se percebe. É a parte fácil de se observar. Estes são os sintomas, não são as causas. Não tenho como precisar quais as causas que cada um carrega consigo e quais os caminhos energético-emocionais utilizados que se traduzam nos sintomas acima. Cada um é um universo em si, uma complexidade que precisa ser melhor explorada pelo autoconhecimento. É bem verdade que algumas das causas sejam bem comuns de acontecer a todos, mas não podemos resumir todo o problema a tais causas – sempre há mais do que se está visível, do que seja fácil de se perceber. Por isso, vamos com calma e tentar desenvolver mais o tema proposto.
OS FUNDAMENTOS ENERGÉTICOS DOS CAMINHOS FECHADOS
Estudamos os níveis energéticos na MenteNova, com profundidade e um alto grau de fixação sobre o tema. Para nós, e até agora não descartado ou colocado em descrença, reforçada após diversos casos públicos abordados e tratados em nossas turmas, a coerência da metodologia energética que desenvolvemos tem se mostrado extremamente eficaz. Por isso, vamos ao que a metodologia do Mapeamento Energético nos oferece para entendermos sobre os caminhos fechados, visto que é nossa melhor ferramenta para o entendimento das dores humanas e a possibilidade de um roteiro consistente para o autoconhecimento:
Existem os níveis, como dito, e dois deles se juntam e formam a segunda jornada. Os níveis 02 e o 06 são os principais componentes da segunda jornada, chamada jornada das sensações. Para a reclamação de como abrir os caminhos e sair das crises, quase sempre estes níveis e esta jornada estão envolvidos. Sempre haverá algo a se verificar nestas instâncias energéticas que se mostram problemáticas aos que sofrem e carregam consigo os sintomas do fechamento de caminhos.
O que significa isto, em resumo?
O nível 02 é o responsável pela capacidade de conexão do ser. É o nível que proporciona a manifestação da vida dá à consciência as possibilidades – as escolhas e as renúncias. Ao escolher algo, é preciso renunciar a outras alternativas, precisamente. Escolhas, portanto, não são fáceis e exigem grandes operações energéticas para serem acertadas. A segunda jornada está relacionada com o futuro. Escolher, portanto, é prever possibilidades para o futuro, por exemplo. É, como um jogo de xadrez, montar uma estratégia com base em um objetivo. O nível 02 também carrega a capacidade de conexão interconsciencial que todos trazem consigo, possibilitando a empatia, a sensibilidade e dando início ao processo de diferenciação energética chamado individuação – quando se intensifica a mudança comportamental mais ligada à animalidade, aos instintos para algo único, exclusivo, que dará a força para o ego existir e atuar tão fortemente que até nos dará a impressão de o ego manifestado sermos nós. As forças do nível 02 oferecem, assim, a capacidade de mobilidade, de sair de onde se está e avançar por novos rumos.
Já o nível 06, grande parceiro do nível 02, cria a lei e o ordenamento na vida, na existência da consciência, a direção, o foco e os objetivos. É capaz de oferecer a intuição, ou a precognição, proporcionando a capacidade do enxergar e, ao longo da vida, da visão. Enxergar não é ver. Enxergar é, sem exageros, aceder às imagens imperfeitas de somente o que está na limitada verdade individual. Ver, ao contrário, se refere à realidade maior, ao ver claramente – ou à clarividência. É, portanto, necessário conhecimento para ver. Muitos apenas enxergam. Poucos são os que conseguem ver. Muitos dos casos, portanto, de caminhos fechados é de cegueira seletiva: os caminhos existem, estão lá, mas a pessoa não os vê, optando por continuar no mundo ilusório que criou e que chamamos de “zonas de conforto”, com uma generosa carga de teimosia. Sem visão não há entusiasmo. Sem visão não há resignação. Sem visão não se acessa ao Conhecimento.
A segunda jornada é sentimental, vai além das emoções. A visão é primordial para ela, pois esta jornada exige para tudo uma significação. A visão clara, cristalina. A mobilidade, a capacidade de dar e sentir prazer, ter gosto pela vida. Sem isso, tudo se acaba. Os caminhos se fecham.
É, preciso, portanto, se restabelecer a capacidade de vitalidade nesta jornada, nestes níveis, e isto não será possível com simples trabalhos de encruzilhada para abertura de caminhos, como a mente despreparada pensa. Por mais impressionantes, caros ou exóticos, não valerão nada para quem está sem ver. Por tais motivos, muitos destes trabalhos, quando realizados, dão efeitos passageiros, oferecem possibilidades de melhoras tão rápidas que não se sustentam por mais que alguns poucos dias. E, depois, tudo se desfaz – ou melhor, tudo se refaz: as ilusões voltam a existir. Pois, ainda, não se buscaram as causas. Apenas está tentando se amenizar os sintomas. Uma anestesia ao invés de um choque de despertar. Só piorará, e fará perder mais tempo.
Não é irônico que as técnicas fantasiosas de abertura de caminhos sejam pautadas na criação de mais zonas de confortos (ilusões), ao invés de quebrá-las?
“- Vem, filho, que eu e o santo vamos abrir seus caminhos, vai te proteger e tudo vai se resolver para si. O filho só precisa ter fé e fazer o que digo. E continuar comigo, pois eu sempre cuidarei para que nada mais aconteça…” (Ah, se fosse fácil assim. Daí a pessoa que já tem problemas demais, entra na dependência de quem só quer explorar ainda mais, tirando o que sobrou do incauto iludido).
OS GATILHOS – O QUE NÃO SE PERCEBE?
Já vimos os sintomas, as reclamações, os fundamentos energéticos e – como descobrir as causas?
Quais gatilhos são acionados para que o fluxo energético seja tão prejudicial, levando aos caminhos fechados? E como fazer para curar ou reverter tais fluxos? Como identificar e acabar com os vícios energéticos que sempre levarão a estados de caminhos fechados?
São perguntas pertinentes e possíveis de serem respondidas. Não significa que sejam fáceis. E, assim, não terei a resposta pronta para você. Pois não existem respostas prontas. Cada um é um universo complexo e único. Muitas das causas são comuns, assim como muito do nosso DNA é comum em sua maioria, sem serem iguais, pois sempre há algo único, exclusivo, que dá a você a diferença que apresenta e faz a vida ser tão interessante e bela.
Não teria como dissertar sobre tudo o que aconteceu comigo, ou com muitas das pessoas que ajudei a tratar. Posso dar alguns dos pontos que geralmente são os mais comuns, mas nem sempre o são. O que aprendi com o meu caso e com todos os outros? Eis ALGUNS dos possíveis motivos:
# Ilusões externas a si:
São muitas, e várias, e de todas as formas. Existe a clássica que é acreditar que exista fórmula mágica e algo que não dependerá do esforço pessoal. Algumas pessoas acreditam que alguém será capaz de resolver por si as suas vidas, seus próprios problemas, como o caso de líderes religiosos evocados (gurus não existem, acredite!), espíritos ou entidades desencarnadas, órgãos do governo ou políticos. Sempre há alguém esperado que virá ser o salvador. E, por infelicidade, há quem acredite ser o salvador da humanidade ou veja aí uma oportunidade boa para si – seja pelo dinheiro, pelo prazer ou ego, ou por todos estes. Uma hora os salvadores e os candidatos a salvamentos acabam se encontrando. Há gente de todo o tipo.
# Ilusões internas a si:
A confiança é algo bom, se usada na medida certa. Saiu dos limites inferiores ou superiores, gera grandes problemas. O iludido em si é alguém com excesso ou falta de confiança. A confiança é um sentimento e que depende de outros sentimentos e emoções. Quando falta, lá se vai a calma e a paciência, dando vez à ansiedade. Quando há excesso de autoconfiança e uma alta expectativa, e a vida não confirma todas as possibilidades, vem o orgulho ferido e a raiva, dentre outras mazelas. (Por exemplo, já imagino alguém escrevendo falando que nunca seriam bostas como os gurus, pois são melhores que estes – ai meu ego, Leandro, foi ferido! Aliás, até me escreverão ofendidas por serem chamadas de bostas – e olham que nem fui eu quem disse isto. Alguns até denigrem o próximo, não conseguindo se projetar mais do que conseguem. São tantos os casos que nos dão um preciso indício do sofrimento que a pessoa está passando, do caos interno que carrega consigo).
# Cegueira seletiva alimentada:
Não conseguem ver um palmo à frente, na sua própria vida. Os caminhos estão lá, mas não conseguem ver. Até enxergam, mas não veem. Pode ser pela teimosia, pelo orgulho, vaidade, seja lá o que for, mas se negam a considerar o caminho. Ignoram-no complemente, desprezando seus propósitos de vida e jornadas energéticas. Eu, por exemplo, parei de ser um curador por estar ferido. Por ter deixado de acreditar em mim. Me curei e precisei voltar aos meus propósitos de vida, pois este é o caminho que construo para mim, o que me deixa feliz.
# Culpas:
As culpas existem pois, de alguma forma, houve um julgamento. Pode ser um julgamento íntimo ou mesmo externo. Por algo que fez. Por algo que não fez. Por qualquer razão. Elas existem e causam grandes estragos em quem as nutrem. Após todo julgamento, em caso de condenação, há uma pena. E assim a pessoa se pune, por opções conscientes ou inconscientes atribuindo a si uma pena, algo que a faça sofrer. Por algo que consegue identificar ou mesmo por opções estranhas que sempre se repetem em sua vida, como recorrentes relacionamentos mal sucedidos, por exemplo. Um alto e baixo que sempre aparece e que não entende bem o motivo. Culpas são terríveis para os caminhos abertos, pois sempre levarão ao fechamento destes, ou de todos os outros.
# Hedonismo desvirtuado:
A pessoa tem uma fixação mais que intensa pelo prazer ou pelas situações de aventura e excessos. Nada há de ilícito no prazer, apenas reflete um gasto acentuado energético que muitas das vezes deixam outros setores do soma sem energia. Por isso, não é difícil encontrar pessoas que se divertem extremamente, mas a vida sempre piora, gerando contrastes tão antagônicos que é até difícil de se conceber.
# Paixões desmedidas:
Quando alguém simplesmente para e apenas aprecia a vida e o que se apresenta. Só passa a admirar o que é belo, perfeito. A vida comum é desprezada. Não é ilusão, mas visão seletiva. Se apaixona e apenas observa o fruto da paixão, o objeto do desejo e nada mais importa. Se movimenta somente em função deste desejo e de tão intenso não observa nada mais. Ao perceber, em dado momento, onde chegou – seja pela rejeição do objeto de desejo ou pelo cansaço e tempo que baixarão a energia química da paixão – verá que está em uma encruzilhada nada agradável – e que não será a sua. Ao seguir outros, sejam amores, gurus, líderes, seitas, religiões, ideologias de forma cega, irracional e incondicional, sempre deixará o seu próprio caminho para trás. Retornar a ele será um grande desafio.
# Medos:
Levam à imobilização, à paralisação quase sempre. Não deixam sair do lugar. Não deixam lugar a nenhum movimento. A morte amedronta, a vida também. Por isso, se finge de morta, esperando um salvador ou as ameaças acabarem. Na verdade, nem precisa fingir-se mortas tanto assim, pois não possuem realmente vida alguma.
# Apegos:
Nutrem os medos e as ideias fixas, podendo levar a estados de fanatismo, que se confundem com as paixões e até possuem os mesmos efeitos, mas são mais graves, pois cortam até a mais simples capacidade de visão que ainda existe. Seguem o que for conveniente, sem enxergar nada do que passa por si. Morrem alegoricamente, ao seguirem, caminhos que não sejam seus.
Enfim, existem muitas outras emoções e sentimentos que carregam em si grandes problemas. E, afinal, como eu saí do estado de caminhos fechados que eu me encontrava? Como dei a volta por cima?
Foi uma chamada que fiz às pessoas da MenteNova que estavam da mesma forma que eu me encontrava. A cura, afinal, estava no saber – e era isto que eu ensinava – e ensino agora, pois não? Foi o último ciclo de FitoBenzimento que realizei. A proposta do ciclo era a abertura de caminhos. O FitoBenzimento deu lugar ao que conhecemos, hoje, como Mapeamento Energético. Ao fazer a rodada, ao final de 2015, propus que todos aqueles que quisessem abrir seus caminhos entrassem de cabeça em um processo de autoconhecimento e paralelamente movimentassem as energias certeiras que dessem forças a tais possibilidades. Funcionou muito para mim. E para outras pessoas também, que me deram o retorno sobre o que buscaram. Assim pude recuperar a minha fé, e identificar meus caminhos, curar minhas dores e obter uma nova vida.
Serviu para mim pois eu busquei o meu próprio caminho. Serviu para as pessoas que tiveram resultados pois fizeram o mesmo com suas próprias vidas. Poderá ser útil para você ao deixar de seguir pessoas, gurus, ideias e fórmulas prontas, mágicas, quebrar ilusões e entender quem realmente você é o que precisa realizar nesta vida. É o famoso e batido “conhece-te a ti mesmo”. Eu não tenho as respostas para você. No máximo, posso oferecer ajudar com o seu mapeamento energético, com a metodologia, sendo apenas uma ferramenta de autoconhecimento. Mas a verdade é que dependerá muito mais de você do que de todas as outras pessoas do universo juntas. Somente você. Verdade dura, mas é a verdade, e é valiosa.
QUAIS FORAM MEUS RESULTADOS?
Após o ciclo energético, do trabalho que fiz em mim e com as pessoas que participaram, consegui voltar a ver o que era meu propósito. Em resumo, consegui vender meus bens, que estavam agarrados sem nada acontecer, realizei o meu desejo de sair do Brasil para morar no exterior – incialmente na Tailândia, na cidade de Chiang Mai e atualmente em Portugal, na cidade do Porto. Coisas impressionantes aconteceram quando informei aos amigos e familiares mais próximos de mim a minha saída do país: por exemplo, sem que eu soubesse, o meu irmão estava tirando todas as certidões para o reconhecimento da sua cidadania italiana. Todas estas certidões chegaram necessárias à minha cidadania italiana chegaram até mim, saindo do país com todas elas em mãos, pois ele deixaria para depois o processo dele. Hoje tenho a dupla cidadania, a vida me levou a dificuldade e me trouxe também grandes possibilidades quando cumpri o que aprendi e vi o que deveria ver. Hoje, exatamente hoje, completa um ano que recebi o meu passaporte italiano e me permitiu inúmeras possibilidades, como morar na Europa, por exemplo.
E um outro sonho se realizou, oficialmente, nos últimos dias: conquistei uma vaga para o curso de licenciatura e mestrado em Filosofia na disputadíssima Universidade do Porto, eleita nos seis últimos anos a melhor de Portugal, e uma das melhores da Europa e percebi que meu sonho, desde a adolescência, era estudar no exterior. A ficha caiu depois de ser aprovado. Eis meus propósitos se realizando. Uma felicidade que não cabe em mim. Mesmo com os altos e baixos da vida, agradeço pela opção do enfrentamento, da visão, das minhas forças e fraquezas.
E minhas novas crises? Ainda existem? Claro que sim. Mas, como se diz: a casca vai engrossando, e a capacidade de superação fica maior.
Ao entender quais forças atuam em você, quais se refletem em emoções e sentimentos, quais se refinam em caminhos habituais – que podem indicar os destrutivos vícios energéticos que possui virá o trabalho de aceitação da realidade e a conscientização das emoções e sentimentos. Ao se conscientizar, um poderoso antídoto é criado e evita novas circunstâncias que levarão a estados de caminhos fechados. As crises serão amainadas, ou eliminadas. Mas não se iluda: novas virão, mas agora encontrando uma pessoa mais preparada, vacinada e com os olhos bem abertos. Não serão mais um mar revolto, mas apenas algumas marolas com seus momentos. Será, afinal, o sal da vida.
E, neste ponto, peço desculpas se não tenho algo mágico a oferecer. Algo instantâneo como um banho ou mesmo um ritual mais elaborado que tudo resolveria. Peço desculpas se ao invés de respostas deixei mais perguntas, mais dúvidas e mais “minhoca” na cabeça (adoro isto). Peço desculpas se por alguma razão não levei você ao que gostaria: um estado de anestesia, de deslocamento da realidade, de ilusão. Se era isso o que esperava de mim, peço desculpas, pois não poderei oferecer. Minha missão é 90% esclarecer e 10% confortar. Portanto, vamos ao trabalho.
É bem melhor pedir desculpas para outros do que magoar a si mesmo. E, meu maior aprendizado com esta crise foi a fidelidade que preciso dedicar a mim mesmo. Foi com a veracidade. Ao retornar às atividades da MenteNova, fui e continuo sendo sincero como nunca. Como se me tivesse despido para me entregar em essência ao meu caminho de esclarecer, de educar de alertar: de provocar o despertar das pessoas e acolher aqueles que estão em processo de sair das cavernas que suas vidas supostamente aconteciam. Se este é o seu caso, seremos por algum tempo companheiros de jornadas, mas nunca seguiremos os mesmos caminhos. Estaremos juntos em coração, mas nunca em posições hierárquicas. Se assim entende, estamos juntos. Se assim deseja, o autoconhecimento será possível através do seu estudo focado no autoconhecimento através do mapeamento energético. Sem expectativas, sem ilusões. Apenas em prontidão para se abrir para a realidade. E, assim, e somente assim, poderá ver os seus caminhos. E perceberá que sempre lá estiveram. E dará a si todo o mérito pela coragem e esforço.
Receba mais informações sobre o processo de Mapeamento Energético. Assinando o nosso chat ou nossa lista de email receberá periodicamente convites para aulas ao vivo, gratuitas, pela internet sobre Mapeamento Energético e outras questões evolutivas. Damos, desde já, as boas vindas à Mentenova e a sua nova jornada de autoconhecimento.


Observação: alguns dos comentários via Facebook estão ficando ocultos, devido à origem da página considerada pelo aplicativo do próprio Facebook. Por tal motivo, estamos colando os “prints” dos mesmos até que o problema seja resolvido, em respeito aos que comentaram. Gratidão.