Post sobre como Desfazer Trabalhos de Magia. Por Leandro Ortolan.
Há momentos na vida nos quais as coisas vão de mal a pior, e quando tudo dá tão errado, de forma tão precisa, que surge um pensamento quase certeiro na mente da pessoa: “Há trabalhos feitos contra mim, me causando todo este mal”. Surge, então, urgentemente uma necessidade para “desfazer” estes trabalhos de magia. E a consciência agonizante, adoecida, com sua inteligência adensada em meio a tantos fardos a carregar, busca incessantemente por um descarrego completo, para recuperar sua saúde energética.
ALGUMAS BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DESFAZER TRABALHOS DE MAGIA
A primeira definição é que não existe magia negra, ou qualquer outro tipo. Existe magia. E só.
Magia “negra” é a arte milenar de atrair, concentrar e direcionar energias para fins materiais ou propósitos de prejudicar alguém, quando considerada “negra”. Sempre que verificamos processos de magia bem realizados, percebemos que a aplicação é sempre no sentido da polaridade negativa: saindo da pura energia e condensando para atingir a matéria. Seja nos casos de vodus, projetando doenças e sofrimento em cópias etéricas, ou mesmo atingindo terceiros com mal olhados, pragas e maledicências.
Magia “branca” é o oposto, quando há o sentido de sutilizar os adensados energéticos, quase materiais, desfazendo-os, pelo sentido da polaridade positiva das energias. Um sentido ascendente. Casos que ilustram o desfazimento de adensados que “carregam” as pessoas, “amarram” os amantes e “iludem” os fascinados por algo. Se há desmaterialização, há a prática de energias de polaridades positivas, sem dúvidas.
E, por qual razão só existe a magia? Pois as habilidades e exigências para se utilizarem as polaridades são únicas. Não se pode conhecer, dominar e estudar somente uma das vertentes da magia para se produzir os resultados que se precisa. É necessário entender que energias são o que são. Não possuem moral, apenas ética. Fazem o que fazem. A aplicação, a direção e o intento não é uma característica da energia, mas daqueles que as “manipulam”.
Veja, por exemplo, o que ocorre com a energia nuclear: a mesma característica desintegradora desta atividade energética é capaz de destruir cidades, como ocorrido no Japão, na 2ª Guerra, dizimando dezenas de milhares de vidas, assim como também é utilizada em sofisticados aparelhos médicos, que salvam vidas diariamente. A energia é o que é. Faz o que faz, e pronto. A mesma erva que pode ajudar em algum aspecto do “bem”, pode ser usada para o “mal”. Portanto, sempre, o que mais influenciará não é a energia em si, mas o aspecto consciencial humano, a vontade, o desejo e os meios disponíveis. Entender isto é crucial, pois sem isto não será possível desfazer trabalhos de magia.
A segunda definição é: não se desfaz magia com rituais ou simpatias aprendidas em revistas populares. Os processos de fazer e desfazer magia são simples, o que não significa que sejam fáceis. Coisas mirabolantes, utensílios e ingredientes inusitados são, geralmente, utilizados pelos embusteiros charlatães para iludir o incauto. E, por falar sobre o incauto, que possui intenção covarde de atingir alguém e não tem a capacidade de fazer algo a respeito, é o mesmo que busca a ajuda de algum “entendido” feiticeiro, que muitas vezes só entende fazer um papel de poderoso, teatralmente desenvolvido em todos os aspectos cênicos, com altares, rituais, jóias, roupas e indumentárias (além de extensa simbologia que muitas das vezes se confundem com grafites mal elaborados), pois de magia pouco ou nada sabem. Mas esta já é outra história.
Mas, quando acham alguém que sabe fazer a magia, a coisa fica séria, e a vítima geralmente sofre muito até descobrir a origem do seu mal…
CASO MARIA DE FÁTIMA, 48 ANOS, SÃO PAULO/SP
Maria de Fátima estava bem diferente do que fora no passado recente. Mudou em poucos anos, e para pior. Bem pior. Seu aspecto aparentava uma idade bem superior do que a idade que tinha. Seu rosto parecia castigado, andava a cada dia mais curvada, como se estivesse encolhendo, sem vitalidade, sem vontade, estava em processo de definhar em vida, tangenciando um processo de depressão. Mas como? Ao vê-la, já pude perceber que precisaria desfazer trabalhos de magia. Uma nuvem de larvas astrais estavam a prutrefar seus corpos sutis, causando grande asco a qualquer um que pudesse presenciar.
Fiquei impressionado com o aspecto, pois antes sua vida era dinâmica, independente, autossuficiente. Nada a parava. Como poderia ela ter definhado tanto em tão pouco tempo? Quais seriam as causas? Eu fiquei realmente impressionado quando a vi, e meu instinto investigativo logo se ativou. Em mente, desejava tanto ajuda-la quanto descobrir que poderosa força estava causando tamanho estrago. Quando trabalhamos em temas assim – de refazimentos contra magia, pagamos um alto preço nos primeiros casos, pois a vontade e curiosidade são tão grandes que o envolvimento acaba maior que o devido, principalmente pela autoconfiança e certeza de poder ilimitado, por vezes invadindo vibrações nas quais são protegidas contra tais invasões desavisadas, causando agressões a quem não conhece. Eu, portanto, estava aguardando que ela pedisse ajuda. A experiência me ensinou duramente a não ter envolvimento antes de a pessoa solicitar, tanto pela autoproteção que prezo como pelo maior valor que a pessoa dará à ajuda que receberá. É preciso que a pessoa saiba da importância da ajuda, sinta o valor. E assim passaram-se algumas semanas até que ela voltou:
– “Leandro, eu quero me matar. Nunca para mim fez tanto sentido preferir os bichos às pessoas. É o meu fim… Gostaria de pedir algo para você: não me impeça, me ajude somente naquilo que preciso. Posso contar com você?”
– Claro que sim. Mas antes preciso saber mais sobre seus motivos. E, você, realmente deseja a minha ajuda?
– Sim, conto com isto. (e começou a discorrer sobre sua vida. Incrivelmente ela tinha a percepção sobre trabalhos feitos contra ela. Daí fomos progredindo para “desfazer” estes trabalhos de magia através das técnicas da antigoécia, que tanto cura quanto educa e previne novas intrusões nocivas).
O pedido dela estava feito. E assim me pus a ajudá-la. Obviamente que ela realmente não desejava se matar, e isto era um resquício do orgulho que ainda restava nela. Ela tinha perdido o controle – na verdade, tinha perdido era tudo o que tinha de material, e afastado todas as pessoas que já havia amado, algum dia. As sessões de antigoécia foram acontecendo em sucessivas semanas, e sua melhora foi contínua. Nas primeiras sessões ela teve momentos de espasmos musculares, chegando a vomitar uma vez, ao sair da sala de antigoécia. Hoje, está curada em relação aos efeitos da magia, e reintegrada à vida, posso adiantar.
Maria de Fátima sempre se destacou em tudo o que fez. Sempre era o centro das atenções, até se envolver com uma pessoa que tinha grande apreço pelo sexo. Maria era fogo (ação, dominação, ego), e recebeu em sua vida uma quantidade absurda de água (desejo, mobilidade, culpas). O que isto significa?
Sua fraqueza era o ego superexcitado, ativíssimo, e se viu diminuída frente a um parceiro que a dominava sexualmente, fazendo-a oscilar emocionalmente sem piedade, ele foi se apoderando de toda a sua vida. Antes líder, dominante, se tornava um fantoche nas mãos deste, submissa, se submetendo aos mais profundos desejos e práticas que ele determinava. Ninguém a reconhecia mais, nem ele mesma se encontrava em si neste relacionamento. Logo, ele passou a criticar seu corpo, e ela sem forças, foi cedendo, diminuído-se ainda mais, humilhando-se, envergonhando-se de si mesma. Algumas peças de roupas dela nas mãos de um feiticeiro amigo de seu amante e, com grandes habilidades, conseguiram orquestradamente deixá-la sem nada. Sem posses, sem vida, sem futuro. A motivação dele era somente material, ambiciosa, mesquinha. A arma usada foi o sexo, a dominação sobre quem dominava, e a abertura foi a fraqueza que ela carregava consigo nos campos da sexualidade, sendo levada a diversas práticas que nunca imaginara. Sendo humilhada, espezinhada, fragmentada. De uma paixão, o que seria mais uma realização, saiu sua ruína.


Você pode controlar as forças. Esta capacidade pode e deve ser desenvolvida.
OS MAGOS E FEITICEIROS
Existem pessoas que sabem e entendem de energia. São raras, e poucas. Algumas destas qualificadas prestam “serviços” para terceiros que tenham suas próprias intenções, nem sempre “do bem”. E cobram caro. Bem caro mesmo, e ainda escolhendo quem irá atender.
Existem também os “magos e feiticeiros” fanfarrões, sem nenhuma habilidade ou poder, aqueles que se valem da ignorância dos outros para iludirem e tirarem proveito material. Eu acredito que estes segundos, ainda com caráteres duvidosos, até prestam um serviço público, ensinando na prática que um tolo e seu dinheiro nunca ficam juntos. Se valem de fantasias, vestimentas e rituais que impressionam somente, sem nenhum efeito energético prático. Pedidos esdrúxulos e valores altos cobrados a esmo, sem resultar em nada. Muitos deles conseguem obter altas vantagens naqueles que buscam atingir seus objetivos covardemente, não só cobrando mas criando uma dependência emocional para o resto da vida, levando escuridão ainda maior às consciências que cavam seu próprio túmulo, de forma consciente. Desfazer trabalhos de “magia” feitos por estes pseudos-magos é trivial, fácil e rápido – pois geralmente a crença está no campo mental da vítima. Basta explicar à mesma como funciona, e sua imaginação logo desmancha-se, para viver sua vida sem a influência destas nefastas vampirizações.
Aqueles que realmente sabem, de pouco precisam, e identificam rapidamente o ponto forte no algoz e o ponto fraco na vítima. E, pronto, o resto será igualmente fácil e devastador. O resto é potencializar as energias que atuarão nesta conexão e fazer a magia acontecer. São raros os que fazem, realmente raros. Neste caso, Maria de Fátima teve um oponente realmente poderoso e perigoso, hábil, e sucumbiu na vida. Seus prejuízos materiais, ainda hoje, mesmo com ela recuperada energeticamente, não foram totalmente refeitos, pois perdeu sua casa e a poupança de anos de trabalho árduo.
Existem ainda – e isto não é raro acontecer – aquelas pessoas que carregam consigo um poder inconsciente de fazer o mal a outras. São pessoas que não sabem do poder que possuem, mas intuem parcialmente sobre isto, e em momentos adversos, projetam “magia” contra terceiros, sem saber conscientemente o que fazem. E prejudicam, tanto a si, como às outras pessoas. São pessoas comuns, que podem estar na sua família, a seu lado, no trabalho, no metrô ou no seu centro religioso. Como saber? Eis a questão. Pessoas que rapidamente descobrem o ponto fraco em outros e o atingem sistematicamente, são um exemplo de tais capacidades, desestabilizando quem encontram pela frente.
COMO FAZER UMA SESSÃO DE DESCARREGO COMPLETO?
Um completo descarrego! O que significa isto? Não será tão simples conceituar, nestas poucas linhas, por isso eu tentarei escrever como será o resultado deste descarrego, em você (se não for assim, não será descarrego, só um lenitivo):
“Você se sentirá como um recém-nascido. Isto define tudo. As cores ficam mais chamativas, os sons, os sentidos de forma geral se aguçam. A conexão com a vida fica tão intensa que nada seria capaz de atingir você. Até mesmo a mais mal humorada das pessoas ficaria bloqueada pela sua positividade. Nada poderia atingir você, e a sensação de bem estar é insuperável – de força e poder.”
Para se alcançar este estágio, movem-se energias fortemente em seus corpos, em todos, sem exceção. Desde o corpo físico até o seu princípio espiritual. Os corpos emocionais, da identidade, energético e inclusive o corpo mental precisa ser atingidos nesta limpeza. O movimento não pode ser somente nos corpos, todavia, e se alastram nos locais que frequenta mais constantemente. Sua residência, seu local de trabalho e casa de familiares ou pessoas próximas. Tudo está interconectado.
As conexões com pessoas são igualmente abordadas – desde as consideradas “amigas”, as amigas verdadeiras até as consideradas “desafetas” são importantes nos trabalhos de desfazer magia, pois daí virão as maiores cargas deletérias e a identificação das fontes destrutivas, que até podem revelar trabalhos “bem” feitos que, como citei, são raros. Trabalhos sem efeito, feitos por charlatães incompetentes, nunca são identificados, por motivos óbvios.
As técnicas de antigoécia, quando praticadas corretamente, são eficientes para desfazer todos os tipos de magia.
É uma técnica que não deve ser guardada com que aplica, mas ensinada a quem a recebe, pois é primordial esta percepção energética por parte da “vítima”, para que novos ataques sejam neutralizados sempre que ocorrerem. Quando a consciência absorve o aprendizado de como lidar com suas energias, inicia um processo de auto percepção – onde pontos fortes e fracos ficam evidentes. Como energia é ética, não moral… nem sempre pontos fortes são “bons” e pontos fracos são “ruins”… mas isto ficará para outro post.
Desligar conexões tóxicas, ou mesmo sanear estas conexões, é o principal legado da antigoécia. Bloquear o papel de condensadores – aqueles elementos que o feiticeiro realiza para potencializar o desejo do algoz é um passo importante. É preciso anular as forças que derrubam, destroem a vítima.
Costumeiramente realizamos práticas de antigoécia, e são gratuitas, e feitas através de uma sala de encontros virtual, através da internet. As sessões ocorrem sem datas certas, para o público em geral, e com datas periódicas para os alunos do Curso de Magia. Se você tiver interesse em participar, clique no link para se cadastrar gratuitamente. Assim que tivermos data, receberá um email informativo, além de outras informações da MenteNova que serão enviadas costumeiramente.
Se você está sofrendo por trabalhos de magia feitos contra você. Se acalme, respire, e traga para si a responsabilidade de se fortalecer, de aprender as artes da magia. Não é complexo. Comece pela prática da antigoécia e aterramento.
E, já sabe, se precisar de ajuda, poderá me escrever solicitando, expondo o seu caso. Estarei pronto para ajudar da melhor forma, principalmente se for através da educação dirigida na magia. Um aprendizado para a eternidade, uma habilidade da alma, para todo o sempre.
Gratidão. E desejo dias melhores.
Leandro Ortolan.