Este artigo de Leandro Ortolan tem por objetivo tratar sobre os meios para identificar e quebrar uma maldição, buscando valorizar justamente este grave problema, que atinge a muitos causando grandes estragos em preciosas vidas. É apresentada uma proposta de tratamento profissional, ao final.
O poder da maldição
Eu sempre acreditei no poder do bem, de Deus, e por isso nunca dei atenção ao que é chamado de maldição. Alguém, todavia, me amaldiçoou – há mais de vinte anos atrás – e eu ignorei. Ignorei conscientemente e completamente.
Pensei que não poderia haver algo desejado e dito por outra pessoa que tivesse qualquer efeito na minha vida. Errei. Afinal, minha vida era excelente, tudo estava tão bem, tudo o que eu fazia dava certo. Achava estar blindado por Deus.
Passado algum tempo depois desta maldição, tudo havia desmoronado, e minha vida era uma prisão para mim, algo que me levaria a desistir dela, tamanha a reviravolta que havia dado. E assim, recomecei minha vida, e sempre tudo foi bem mais difícil desde então – nada dava tão certo como antes, as resistências eram imensas.
Foram necessários dez longos anos até entender e quebrar a maldição que foi demandada sobre mim. Hoje estou livre, mas paguei bem caro pela minha ignorância, no passado.
O tempo passou, vieram minhas buscas pelo conhecimento, veio a MenteNova, as pesquisas, os cursos, as metodologias, os atendimentos e deparei com padrões bem definidos de pessoas que passavam pelo mesmo processo que também passei – estavam amaldiçoadas e com efeitos devastadores em suas vidas.
L., uma mulher atraente e interessante, nutria uma solidão profunda por não conseguir firmar um relacionamento, por diversos motivos.
R., uma mulher que vivia em uma família que nunca encontrava paz e harmonia, sempre em brigas, disputas e um ambiente extremamente tóxico.
F., um homem que era incapaz de ter uma vida sexual ativa, sendo impotente e frustrado pela infidelidade da esposa com pessoas próximas.
Estes são apenas alguns dos casos nos quais a maldição foi estabelecida na vida de pessoas que pude atender em todos estes anos. Há casos que parecem simples, com efeitos aparentemente pequenos, mas com maldições entranhadas em diversos outros campos, de forma imperceptível.
“Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.”
Tiago 3:5-9
O que é uma maldição?
A maldição é conhecida desde o passado remoto, antes mesmo do Cristianismo, e representa, de acordo com o Evangelho de Tiago, a ação da palavra direcionada, proferida pela língua ferina dos homens, que tanto pode elevar ou rebaixar.
A maldição é, portanto, um estado mental, um desejo, pensado, formatado e emitido por alguém contra outrem, e dotada de carga energético-emocional que cause um efeito negativo duradouro, desgraçando a vida que quem recebe a maldição.
Mas se A deseja o mal de B, então é preciso entender por qual razão A desejaria mal… e eis a questão que é desprezada por aqueles que se dizem aptos a tratar de maldições. Sem entender o esquema completo da maldição estabelecida, não é possível desfazê-la.
A, antes de tudo, traz em si um desejo – e somente há desejo por aquilo que não se tem. B, provavelmente, possui este objeto de desejo que A carece: pode ser um bem material, uma qualidade pessoal, conquistas profissionais, um relacionamento com alguém, uma atitude considerada ofensiva, enfim… o conjunto de possibilidade é infinito a partir da inveja, orgulho, ciúmes e outros sentimentos negativos.
Mas seria este o único motivo que levaria A amaldiçoar B? Certamente que não. Há algo a mais do que estes sentimentos mesquinhos, e o que é certo é que A possui ao menos mais duas coisas em si: um grande desajuste energético-emocional (seja alguém altamente intoxicado energeticamente) e que tenha uma afinidade com B. Sim, a maldição vem de pessoas desajustadas/doentes e próximas.
A maldição é um processo de magia. E isto exemplifica a sabedoria popular, por exemplo, de que “praga de mãe pega”. Pois a maior afinidade é entre mãe e filho, e um desajuste de uma mãe energeticamente intoxicada pode atingir em cheio seus filhos. Mas, você acredita realmente que uma mãe desejaria uma desgraça eterna a um filho? Pode ser que uma ou outra mãe deseje isto, mas certamente é uma minoria, algo raro.
A maioria das mães apenas “explode” em um momento de fúria, e que depois “passa”. Outras mães apenas desejam “educar” os filhos, fazendo-os verem ou aprenderem algo que julgam ser importante, conforme suas mentes enfermiças. Enfim, o estado doentio de uma mãe assim é complexo e suas intenções nem sempre claras. Mas se a maldição fica e se perpetua, há algo a mais que não é percebido pelo leigo no tema. Você já consegue entender a abrangência deste tema?
E aí surge outra constatação: é possível que pessoas consideradas amigas e amorosas, como uma mãe, um pai ou cônjuge, possam ser as causadoras de maldições. Sim, e não só é possível como também é o mais provável!
Assim, as palavras proferidas dotadas de emoções viram uma sólida ponte entre A e B, pelo poder de A em sustentar esta conexão que já existe entre ambos, pelo relacionamento ou afinidade. A maldição não acontece facilmente, portanto, entre estranhos, pois é uma relação estabelecida entre o emissor e o receptor com alguma afinidade. Mães, pais, cônjuges, avós, filhos, amigos, familiares em geral, patrões e funcionários… se há afinidade, há potencial para que o processo aconteça.
Como se consolida a maldição?
Se a maldição se origina no emissor, se consolida no receptor.
Uma pessoa que esteja bem pode sofrer um efeito momentâneo de uma maldição, mas provavelmente ela não se consolidará sem uma contraparte de desajuste energético de quem recebeu esta maldição.
A maldição penetra o campo energético a partir das três emoções mais contundentes do que chamo de Algemas Cármicas, que podem ser identificadas como os medos, as culpas e as vergonhas. E isto reverbera profundamente na alma, levando a estados altamente materiais destas emoções, quase que cristalizando a maldição enviada.
Quem tem medo não age livremente, pois sempre busca uma proteção para seus atos. Receber uma maldição, em especial de alguém próximo, leva a uma crença de isolamento, de insegurança e isto significa assumir um estado de fragilidade para muitas coisas. O medo sempre existe, mesmo para quem tenha tudo, como eu tinha quando recebi uma maldição – tinha tudo, mas também tinha medo de perder. E tinha medo de perder pois nutria um certo apego ao que tinha.
Medos e apegos existem conjuntamente. Quem tem apego a alguém, fica vulnerável, pois há o medo em perder esta pessoa – percebe como a proximidade é forte elemento entre quem emite e recebe as maldições? E passa a procurar alguém responsável – e chega a si, culpando-se.
As culpas agem no campo da visão e são oriundas daquilo que chamamos paixões da alma e o senso moral vigente. Se há conflitos com os padrões morais, a culpa é gerada. A culpa é, além disto tudo, um elemento amplamente correlacionado com a sexualidade e também da conexão entre pessoas – surgem dos relacionamentos, de todas as formas. A culpa nunca é isolada. Ninguém sente culpa por si, sem antes sentir por alguém.
O que a culpa pode ocasionar? A falta de visão. Uma pessoa que se sente culpada não enxerga claramente a realidade, e busca sempre uma autopunição. Se há culpa é por que já se sentenciou – a partir de seu juízo de valores – culpada por algum ato. Depois deste veredicto, há a sentença, a autopunição – e isto é bem complexo, pois sempre surge nos campos do inconsciente. E aí a maldição se materializa amplamente.
As vergonhas são fatores do ego. A autoestima é atingida pelos medos e culpas, pelos insucessos que passam a ocorrer, a confiança desaparece e surge uma necessidade de isolamento, de “sair de cena”. Ciúmes, acessos de raiva, explosões nervosas, um vulcão que surge e entra em erupção dentro da alma, explodindo e levando toda a anergia, desvitalizando completamente, levando ao arrependimento, ao medo de perder mais e mais… percebe que voltamos ao medo? E o ciclo vai se aprofundando, e a maldição se consolida.
Efeitos práticos da maldição
A pessoa amaldiçoada pode ser considerada uma pessoa desgraçada. Os efeitos na vida são fortes, profundos e poucas coisas dão certo, acumulando fracassos e um forte efeito emocional devastador em diversos campos da mente, podendo refletir na saúde. É como se a pessoa passasse a encolher, a ficar invisível, a não fazer mais parte de nada, sendo “expelida” de tudo o que considera importante.
O que é desgraça? Uma infinidade de coisas e acontecimentos lamentáveis, funestos, infortúnios, desventuras, infelicidades, perda das boas relações que se tem com alguém, desfavores, situações angustiantes, falta de sorte, azar, situação de quem se encontra sem dinheiro, pobreza, miséria, algo ou alguém lastimável, que causa incômodo etc. Enfim, uma desgraça. Uma palavra tão forte e poderosa que muitos têm até medo de dizê-la.
Como se quebra a maldição?
Se a sede da maldição é interior, ecoando nos processos emocionais, não será algo externo, como um ritual, que irá quebrá-la. Aliás, quebrar significa romper o ciclo que sustenta esta maldição, a partir da identificação do ponto de fragilidade que há. E, depois de quebrar, é preciso desintoxicar os efeitos, minimizando as vulnerabilidades. Uma maldição pode durar por décadas, e quanto mais longa maior é seu efeito.
Se a origem da maldição for identificada, melhor, mas não é necessariamente obrigatório que isto ocorra. A maldição sempre se fixará nos sistemas mentais e emocionais do amaldiçoado. Por isso repito: não adianta um ato externo, ritualístico, de refazimento energético se o padrão primário, a alma, está em estado corrompido. Muitas pessoas assistem a filmes e são influenciadas por estas “estórias de Hollywood”. A maldição, mesmo sendo magia, está ao alcance da maioria das pessoas, em emitir e receber, ainda que de forma inconsciente. É uma forma de comunicação, uma espécie de acordo do mal, que cobra seu preço.
Crenças e desejos, que causam todas as ações humanas, precisam ser revistas pois refletem as maldições do ser. O carma dos relacionamentos existentes também, visto que há um comprometimento entre almas que se relacionam e estabelecem vínculos profundos, regidos pelas leis cósmicas da causalidade – causa e efeito.
Uma criatura amaldiçoada é alguém igualmente doente, que reflete uma ação de outrem, e por isso precisa se cuidar. Se nada dá certo na vida, eis um motivo consistente: uma maldição. O que fazer? Tratar, encarando o problema de frente.
Nas sessões de mentoria energética, os processos que consegui identificar de maldições tiveram resultados proporcionais conforme as vontades de quem sofria. Nos casos que descrevi, acima, posso resumir como:
L., uma mulher atraente e interessante, nutria uma solidão profunda por não conseguir firmar um relacionamento, por diversos motivos…. resultado do tratamento: identificamos a origem como sendo a própria mãe, que desde jovem tinha ciúmes da filha mais bonita e bela, atraindo a atenção e o amor do pai amoroso. A mãe, desajustada, e cegada pelo ciúmes, amaldiçoou a filha em todos os atos e desejos, mesmo sem nunca ter proferido claramente tal maldição. Recentemente, L. completou dois anos de uma união estável.
R., uma mulher que vivia em uma família que nunca encontrava paz e harmonia, sempre em brigas, disputas e um ambiente extremamente tóxico… A sogra, que desde o início do relacionamento dela com o filho se tornou uma pessoa próxima, emitiu uma maldição silenciosa para que continuassem a depender dela, e sempre havia uma interferência dela, causando todos os desequilíbrios familiares. R., agora, consegue estabelecer limites e identificar esta intrusão, o que já fez diminuir consideravelmente os conflitos familiares. R. ainda está se tratando.
F., um homem que era incapaz de ter uma vida sexual ativa, sendo impotente e frustrado pela infidelidade da esposa com pessoas próximas… conseguiu perceber sua culpa pela traição da mulher que amava, sua primeira esposa, falecida devido ao câncer. Sua cunhada, culpando-o pela doença da irmã, tornou-se uma inimiga próxima, pois é quem cuida dos sobrinhos, amaldiçoando-o verbalmente em diversas ocasiões, de forma clara e direta, antes de cortar relações com F. Atualmente F. está praticando sexo casual, sem desejar ainda um compromisso fixo, ainda com receio de magoar alguém novamente. Sua libido voltou, assim se percebe, e está dando tempo a si para usá-la de forma livre.
Tudo isto só é possível a partir do entendimento profundo da alma humana, em uma jornada de autoconhecimento no qual todos os pontos são relevantes, por mais sutis que sejam. Ligar os pontos, as causas aos efeitos, é uma tarefa que exige conhecimento e qualificação profissional. Por isso, muitos se frustram com rituais rasos e intervenções religiosas que em nada resultam, pois não abordam a alma ferida, nem os processos mentais e emocionais. É preciso ajuda – e ajuda qualificada.
E você? Quais os processos que afetam a sua vida de forma negativa e recorrentemente? A partir de uma autoanálise, é possível identificar e buscar ajuda para tratar eventuais maldições. Se você está aqui para ser feliz, por que motivo ainda não é?
Experimente a Mentoria Energética, livre do mal que lhe acompanha.
Se precisar de mais informações, não demore em me chamar… deixarei, embaixo deste texto, um link de contato direto, via Whatsapp – ou já poderá clicar aqui para contato.
Até breve!
Leandro Ortolan
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