Em certos momentos da vida (de todos, sem exceção), há um chamado para a evolução, como que fosse uma prova, uma avaliação a ser dada em conformidade com o nível de aprendizado. O nome pelo qual todos conhecem estas provas são as crises – que podem ser curtas ou longas, e variará conforme a capacidade de visão sobre a vida, sobre si e as possibilidades que se apresentam.
Tais provas nunca são destrutivas, como parecem, pois são sempre criativas, de possibilidades, de superação e fortalecimento. Há uma grande diferença em tais provas evolutivas e problemas cotidianos que afetam a vida. As provas são originárias de um plano maior, de uma etapa que levará a uma nova e melhor vida. É como se fosse um “passar de fase” na vida, uma espécie de prêmio que será conquistado. Já os problemas cotidianos são questões menores, e sempre confundidos com tais provas, ou mesmo mesclados, quando uma série de problemas se confundem com as questões mais importantes (e fáceis) de serem resolvidas.
A destruição vem a partir de determinadas atitudes do próprio indivíduo – que não se movimenta para elucidar o que está a ser defrontado, e opta por ignorar os problemas e praticar o sedutor e perigoso “deixa a vida me levar”… e a vida levará, com certeza, sem que você se dê conta para onde está a ir, já com os estragos graves a cobrar a conta do desleixo frente aos processos evolutivos. Na hora da pancada, é o momento do suplício desesperador. É preciso agir – e agir corretamente.
Em casos assim, só há uma única chance – ver claramente o que se está a acontecer, o que está fechado e o que está aberto mas não se percebe. Este tratamento tem por objetivo justamente isto – trazer a lucidez e fazer com que esteja desorientado passar a ter uma base para agir bem, reencontrar a prosperidade, passar pelos problemas evolutivos e acessar a vida melhor que lá está, a aguardar. Os caminhos fechados são somente aqueles em que os problemas mais mundanos estão a bloquear – existem outros infinitos caminhos abertos e existem meios também de abrir os que fechado estão.
É preciso “ver” – e ver claramente, com os próprios “olhos” – através da clarividência integral.