Este artigo de Leandro Ortolan tem por objetivo demonstrar sobre problemas de relacionamentos vazios, cuja origem não estão no espírito, e sim na matéria. A história contada, de Marcela, é real, com nome alterado para manter a privacidade, e reflete a busca de problemas graves existências que, neste caso, tinham como origem o seu casamento, “aparentemente” feliz e próspero.
EM UMA SESSÃO DE MENTORIA ENERGÉTICA…
Lembro-me muito bem deste dia, pois foi Marcela quem iniciou nossa conversa:
– Leandro, eu não sei o que está a ocorrer em minha vida. Sinto vergonha em reclamar. Sou uma pessoa que até poderia dizer que tenho tudo. Nada em excesso, mas nada me falta. Sou bem casada, tenho filhos bem encaminhados, minha situação financeira é boa com o suficiente para fazer o que preciso fazer, sem abrir mão das coisas básicas consigo até viajar sempre, e viajar bem. Não tenho depressão, sou uma pessoa com uma boa religião e mesmo assim há algo em mim que não me deixa ser feliz. Não tenho mais prazer com a vida – minha vida é boa mas não a sinto assim. Por isso que procurei você, pois (fulana) me disse que sabe ver as coisas do espírito.
Neste ponto, como sempre, sorri, e expliquei…
– Marcela, “ver as coisas do espírito” é um termo engraçado, mas não é o trabalho profissional que faço nas mentorias espirituais, sejam energéticas ou emocionais. Somos espíritos, atualmente conectados a um corpo físico que parece estar vivo, mas não está, pois é o espírito que fornece esta vida. Se o espírito imortal se desconecta do corpo, o corpo “morre”… mas sempre esteve morto, percebe? A vida está no espírito. Pense que nosso espírito é o princípio de vida – que anima a matéria e assim, não somos matéria, somos espíritos que se manifestam provisoriamente na matéria, com alguns propósitos, que agora não vem ao caso. Portanto, a (fulana) não está errada ao dizer que consigo ver as coisas do espírito… mas a verdade é que posso ver somente o meu, percebe? E, ao ver o meu, consegui desenvolver um método para que você consiga ver o seu – eu apenas acompanho, conduzo, ajudo a fazer as perguntas certas – e a perceber várias coisas que nunca nem imaginou. Mas, quem verá mesmo, em si, será você mesma. Saberá da verdade.
– Se for assim, nem sei se quero isso, pois tenho medo em mexer no que está certo e acabar o que está bom. O que já está bom, deixa estar. Só quero acabar com esta sensação em mim, sem mexer em nada mais.
– E este é o ponto! Quando me falou da sua vida, o que mais falou foram as qualidades boas que possui materialmente… bom casamento, bons filhos, boa situação financeira, boas viagens… tudo está bom, mas a vida não está boa, não é? Como poderia tudo estar bom, se a sua sensação da vida não está? Pois reforça o que te disse… a vida não é material… a vida é espiritual, é do espírito. E seu espírito está doente e, o pior, o espírito influencia diretamente na matéria… as causas de muitas doenças são exclusivamente espirituais, quando surgem os sintomas não se encontra a causa ou a cura, pois se percebem apenas os sintomas materiais e busca-se as causas apenas no corpo, e não na alma. Portanto, a decisão de conhecer, ou não, é somente sua. Ao se conhecer, pode-se agir corretamente. Quando não se conhece, fica-se à mercê do acaso, e não se pode reclamar do que vem, pois não se faz esforços para ser melhor. O que me diz?
– Sim, isto faz todo o sentido para mim. Eu quero prosseguir. Bem que (fulana) me disse que eu precisava disso. Me diga então o que preciso fazer.
UM ESPÍRITO SÓ É PLENAMENTE CAPAZ DE CONHECER A SI PRÓPRIO
E assim Marcela aceitou o trabalho de adentrar ao conhecimento do seu espírito, o que exige uma prática que consiste em uma varredura em muitos dos aspectos da vida, como emoções, crenças, pensamentos, atitudes, prioridades e muito mais – este trabalho de varredura é uma espécie de avivamento da memória espiritual, quando muitas das coisas são trazidas ao campo consciente e as pessoas começam a ligar alguns dos pontos que, por vezes, estavam esquecidos… outras vezes, abafados propositalmente.
O resultado final é o melhor, o mais completo e aquele que dá significado a tudo.
TUDO A SEU TEMPO, MAS SEMPRE AGINDO
Após três semanas, voltamos a conversar, em uma nova sessão.
Neste dia, percebi Marcela desapontada, mais triste, menos faladora. Quando isto ocorre, nestes casos, é que ela está conectada à sua verdadeira essência – ao seu espírito – e assim espelha aquilo que verdadeiramente é, e se pode lidar com ela mesma, ao invés de uma faceta, de um pedaço, de uma persona ou máscara. Estava mesmo assim, mas também aberta a escutar e a entender o seu mapa energético-emocional que eu havia produzido para ela, a partir de suas informações:
– Leandro, agora entendi que não posso perder o que nunca tive… e nunca tive a vida que levo. Eu sou uma estranha em meio a tudo, tentando me encaixar a força em um universo que nunca existiu.
– Pois é, Marcela. Só podemos perder aquilo que temos, não é? Você está certa ao pensar assim. Mas, me diga, ao que está se referindo, exatamente?
– Me refiro ao meu casamento. E começo a perceber que sempre fui uma boba com meu marido. Ele não me ama, mas encontrou alguém que precisa manter as aparências para todos, que precisa mostrar que tudo está bem e está acima dos padrões sociais mínimos. E assim, sempre tivemos a nossa vida material, mas nunca tivemos um ao outro. Como foi possível viver todos estes anos assim? Por isso mesmo tendo tudo de material na vida, sempre me senti incompleta, nunca me senti amada por ele, nunca pude dizer um simples eu te amo sem pensar em dizer isto em um momento importante. Fazia uma noite especial para dizer isto para ele… era preciso um cenário para interpretar um papel de esposa perfeita, pois nunca o tive de verdade. Me sinto mal com isto, e desejava saber como é ser amada, pois sinto que nunca fui amada por ninguém. Meus filhos parecem muito com ele, me parecem interesseiros, compráveis, e eu me percebo como alguém a parte de tudo. Agora percebo tudo muito claramente…
(Esta conversa com ela foi longa… mas terei que me apoiar em alguns dos trechos para ilustrar a mensagem que quero passar).
ESCLARECER É LIBERTAR, PRINCIPALMENTE DAS CRENÇAS EQUIVOCADAS
E agora, para você que está lendo este artigo, posso lhe dizer com toda a sinceridade do mundo: a verdade dói. E como dói. Mas sem a verdade não há possibilidades de evoluir, de recomeçar, de reconstruir tudo da forma sólida, sincera, linda. Sem a verdade não se chega à realidade. É assim. E por que digo isto?
Pois… sim… muitos, mas muitos (muitos mesmo!) adotam a solução da auto ajuda. A solução das coisas fofas e superficiais. E isto me dá arrepios só de imaginar como seria possível uma solução única para todas as vidas… A auto ajuda diria para ela coisas como: “Separa! Não trate como prioridade aquele que te trata como opção” ou mesmo “Desapega de tudo. Entregue tudo ao destino que as coisas se arrumam conforme passa o tempo”… e por aí vai.
Quando não buscam a auto ajuda, buscam o conselho de alguém em que confiam… e, por ironia do destino, tais pessoas, mesmo de confiança, geralmente nunca apresentam o conhecimento necessário sobre o tema que estão a tentar ajudar. Já disse certa vez de alguém conhecido se consultando sobre seu casamento com um tio. E este tio nunca teve a capacidade de firmar nenhum relacionamento em seus sessenta anos de vida: todos deram muito errado, incluindo alguns deles acabando nas delegacias policiais. E não para por aí… existem muitos profissionais que baseiam seus tratamentos nos conceitos da auto ajuda, e mesmo estes nunca conseguiram construir ou se manterem em relacionamentos felizes, sempre acabando mal suas relações. Pois é!
E por qual motivo isto ocorre? Pois poucas são as pessoas que buscam realmente a verdade em si: possuem necessidade de aprovação alheia – do marido, da família, da sociedade… só fazem o que acham “conveniente”, e desprezam totalmente sua história espiritual, seus desígnios, desejos e compromissos cármicos. E a vida deixa de existir, mesmo em meio a riqueza material. Não é a toa que ficamos surpresos com muitos ricos e famosos que se assumem como depressivos, ou até mesmo praticam o suicídio, ato máximo do desespero de viver, não suportando a dor da realidade em conflito diuturno. Não é fácil para quem sofre uma situação assim. Só que vive (ou viveu) é quem pode saber da dimensão desta dor.
Se não se conhece o próprio espírito, ou ao menos se esforça para tal, nada anda na vida – na verdadeira vida.
MAIS IMPORTANTE DO QUE AS RESPOSTAS, SÃO AS PERGUNTAS
A questão que Marcela tinha a me fazer era somente uma:
– Leandro, eu já tinha um espírito debilitado ao iniciar meu casamento ou foi meu casamento que fez com que meu espírito ficasse assim, doente?
Muitos fariam esta mesma pergunta… mas a pergunta é equivocada. Equivocada pois busca, antes de tudo, algo a culpar… sim, mas há algo a se considerar: nós, espíritos, sempre fazemos o melhor que pudemos. Hoje, poderíamos pensar que alguma ação do passado poderia ter sido diferente, pois foi ela que nos levou a alguma outra situação indesejada. Sim, pode ser verdade. Mas, na ocasião, não tínhamos todo o conhecimento que temos hoje – não sabíamos de tudo o que sabemos hoje. E, também, mesmo que tivéssemos tomado a atitude que hoje pensamos ser a melhor, nada garantiria que tudo resultasse como estamos imaginando que seria, não é?
No caso de Marcela, se ela não tivesse casado, a vida dela não seria esta, de fato. Mas, qual a garantia de que ela estivesse plenamente realizada e feliz? Nenhuma garantia. E, se tivesse casado (e casou) mas tivesse agido diferente com o marido… qual a garantia que hoje tivesse plenitude em seu casamento? Também, nenhuma garantia.
Pois sim! Então, levei-a a esta forma de raciocínio lógico e prossegui…
– Marcela, a questão é: por que razão está a buscar estas garantias sempre? Percebe que há uma necessidade sua em garantir as coisas? E estas garantias a levaram a se desconectar do mundo real, criando crenças que somente você as tem, como se tivesse construindo um universo paralelo? È o que muitos chamam genericamente de zona de conforto… e esta é a zona de conforto que desde o início me disse que não gostaria de mexer, não é?
– Pois sim. Isto está correto. Tenho medo de perder as coisas.
– Mas já não chegou a conclusão que não se pode perder o que não se tem?
DEPOIS DA LÓGICA ESPIRITUAL
… E seguimos em algumas outras sessões… e, em resumo, posso dizer:
Marcela conseguiu. Percebeu que o conhecimento espiritual que precisa ter era a chave para se reconectar a uma realidade ampla que já havia em si. Seu espírito estava adormecido, e sua mente era a sombra do que deveria ser. O trabalho com seus medos foram bem sucedidos, suas crenças foram revistas, e ela pode ver a si, ao marido e aos filhos. E ela gostou deles, de verdade, os amou intensamente, recuperou algo em si que fez diferença em sua família.
Pode parecer uma história com final feliz. Mas, de fato, não é. Pois não há final… a história de Marcela continua, mas continua diferente, pois agora é ela mesma que a escreve, que toma decisões com base na consistência espiritual. E, feliz, a bem da verdade, são os momentos em que ela consegue ser assim. Quando se está na ilusão, até a felicidade é ilusória. E Marcela está em processo de despertar, reaprendendo a viver, a progredir – e voltou a estudar, a se valorizar, a se amar. Aprendeu a dizer não, a colocar em risco algumas das coisas que antes idolatrava, pois percebe que a liberdade é parceira do amor. E só ama quem é livre.
Por vezes, a vida nos leva a certas encruzilhadas em que são necessárias ações impactantes. Olhar para nossas relações é olhar também para nós.
O que, então, eu posso dizer para você sobre os seus relacionamentos: nada! Mas posso aprender sobre seu espírito, desde que me permita fazê-lo. E, assim, poderemos formular as perguntas certas que precisará fazer para si. Daí, as respostas virão, e com elas a verdade, e assim a cura, a libertação e o amor.
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Até breve!
Leandro Ortolan
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