Este artigo de Leandro Ortolan tem por objetivo abordar um caso real de um casal que se amava mas ainda assim estava separado.
EM UMA SESSÃO DE MENTORIA ENERGÉTICA…
Júlio amava Sara. Sara amava Júlio. Mas não conseguiam viver juntos. Tinham um filho, que ainda os mantinham em contato, mas nem assim conseguiam ficar juntos.
Nos encontros com o filho, que compartilhavam a guarda, o interesse em saber sobre o outro, se tinham arrumado novas companhias, ou se estavam bem, a troca de olhares, as poses, tudo fazia parte do ritual das sextas-feiras, quando o filho iria passar o final de semana com Júlio.
Ainda havia amor, fato. Mas por qual razão eles não conseguiam viver juntos?
Este caso de mapeamento retrata algo comum – histórias de amor que uma das partes ainda ama, mas não consegue seu amor de volta.
Daí alguns pseudo-entendidos dizem (ou pensam): é a vida. Não deu, não deu, separa e busca outro (ou outra). Tamanha ignorância… pois quando há amor, há uma ligação espiritual, e nada pode evitar que o amor termine. Se alguém deseja dividir a vida com outra pessoa, é lícito da parte dela buscar esta vontade e fazer de tudo para dar certo.
– Mas, Leandro, então quer dizer que se eu quiser me envolver com alguém que amo, então posso fazer de tudo o que desejo?
– Sim, desde que respeite o limite do próximo, sem forçar a barra ou invadir a individualidade.
O AMOR CONTA MUITO, MAS NÃO GARANTE…
O que ocorre, então, é que muitas das vezes ambos se amam, como no caso de Júlio e Sara, mas não conseguiam viver juntos. E, por qual motivo?
Ambos tinham espíritos fortes, suas conexões eram sutis, no campo do amor e do desejo, o que chamamos de segunda e quarta jornada – eram estritamente ligados no caos emocional que inunda da paixão. A experiencia na cama era sensacional, segundo Júlio, algo que transcendia em muito a todas as experiências que já tiveram. Mas nem isto foi suficiente para assegurar uma vida a dois. Pois é, não só se amavam como ainda existia uma paixão entre ambos.
Júlio, ao me procurar e iniciar o seu mapeamento, pôde perceber que, para ele, era importante reconquistar aquela mulher. Não lhe saía da cabeça estar com ela, compartilhar seus momentos. Preocupava-se que ela estava com outro, que poderia estar fazendo o mesmo – ou até mais – do que fazia com ele. Eis o ponto.
Se pelo lado das jornadas pares, as emocionais, eles se combinavam. Nas jornadas ímpares, Júlio tinha um desequilíbrio espiritual que lhe dava um sentimento de posse em relação à Sara. Sara, contudo, tinha uma necessidade de status, devido à sua característica (que pude perceber a partir do relato de Júlio, pois somente fiz a Matriz Energética dele).
E, neste lado, o trabalho com Júlio foi de fazer o ajuste energético nos níveis que ele tinha incompatíveis com Sara. Seu padrão mudou e, ao invés de repelir espiritualmente Sara, puderam ter uma nova chance em comum.
Se foi fácil? Claro que não. Júlio precisou aprender sobre si, aceitar a necessidade de Sara e buscar uma conexão profunda, espiritual. E é algo que ele ainda faz, conscientemente, dia após dia, nutrindo o amor com as condições de convivência.
Fiquei feliz ao descobrir que Sara estava novamente grávida, pois Júlio estava animado ao me enviar uma mensagem, relatando isto. O mérito foi todo dele em reconhecer-se como alguém que precisava fazer algo, o amor entre eles foi mais forte ainda quando sua filha nasceu com uma deficiência congênita, e ambos unidos em busca do exercício de lidar com este desafio.
O AMOR EXIGE CORAGEM
Tudo é construção, em especial os relacionamentos, quando dois espíritos embarcam em uma jornada que tudo precisa ser construído. Sem isto, nem o amor permite a união.
Se existem outros casos destes que mesmo com amor ambos se separam? Sim, e são muitas, realmente. As causas? A inércia de agir (a crença popular é que o “tempo cuida de tudo” – ou o amor “dará um jeito”), de aceitar passivamente e não buscar as verdadeiras causas das separações. Quando se busca, do jeito certo, há a chance de superação.
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Até breve!
Leandro Ortolan
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