Uma análise sobre o Holismo Profissional e o início do Grupo de Estudos Avançados para Profissionais Holísticos, por Leandro Ortolan.
A crise está maior no Holismo Profissional! Este artigo tem por objetivo discutir a questão da profissão e remuneração do Profissional Holístico, onde acreditamos ter algum fundamento para os preços da vergonha praticados por alguns profissionais holísticos, que os colocam abaixo de suas condições mínimas de sobrevivência profissional.
Sem exageros, desde que saí do Brasil para morar no exterior, com a primeira parada na Tailândia, em Chiang Mai, e atualmente em Portugal, no Porto, recebo através das redes sociais chamadas quase diárias de pessoas que querem fazer o mesmo e optar por uma vida diferente, que consideram melhor: sair da crise financeira, viver sem muitas preocupações recebendo reconhecimentos profissional e pessoal, em segurança com a família, estudando e se desenvolvendo como profissional e ser humano e aproveitando dos prazeres que a liberdade oferece e tendo, em resumo, uma excelente qualidade de vida.
E, como alguns dos meus conhecidos são profissionais holísticos, a pergunta mais importante para estes é saber em como consigo trabalhar profissionalmente com Holismo através da internet, sendo bem remunerado e conseguindo viver satisfatoriamente na Europa. Parece ser uma realidade mais que distante para estes.
A resposta completa não é simples – é preciso mexer com uma estrutura atrasada e quase dogmática que a maioria dos profissionais holísticos possui. Tentarei, através deste texto, responder aos amigos e colegas profissionais, conhecidos ou desconhecidos, lembrando que aquilo que vale para um poderá não valer para outro, mas é preciso abrir a mente e perceber algo mais profundo nisto tudo. Vamos lá.
Antes de responder sobre as questões propostas, trago duas outras questões mais antigas que ainda afligem os profissionais nos mercados holísticos. Ei-las:
01) Por que não consigo cobrar um preço melhor para o meu trabalho?
Existem duas possibilidades primárias que podem estar ocorrendo, juntas ou separadas.
A primeira causa é inconsciente e é dolorida: você não tem certeza sobre a eficácia das suas técnicas e dos resultados obtidos.
A segunda causa é igualmente inconsciente, igualmente dolorida e se resume em uma emoção comum: vergonha.
Em todos os casos, de todos os terapeutas que tive contato até então, somente poucos fogem às regras acima. A maioria se perde como profissional e exerce a profissão de forma amadora, sem investir inteligentemente em si e no seu conhecimento, muitos até entrando em situações depressivas e de baixa estima quase nula. Vestem uma máscara zen, distribuem “gratidão” e “namastê” para todos, mas por dentro só carregam amargor e frustração, oscilando entre dois mundos completamente distintos e opostos.
Quando não se tem a constatação racional, clara, sobre os resultados do trabalho realizado, sobra somente a fé. A fé não é racional, é emocional, irracional, e a mente “sabe” disto. A fé estabelece que você é o “especialista” que imagina ser e pronto – e esta fica sendo a “verdade” no seu imaginário e a ilusão forma uma zona de conforto perigosa. Não passa pelo crivo racional, pelo contrário, até nega este, criando vários subterfúgios e práticas ainda mais estranhas, adentrando em campos místicos e esotéricos ainda maior, por exemplo. Mas é o crivo racional que precifica e formula a proposta comercial para seus potenciais clientes, e que se posiciona comercialmente. E este crivo racional não consegue ser incoerente com o valor baixo auto percebido e o justo preço necessário às mínimas condições profissionais. Sua razão, influenciada, faz você cobrar barato.
Mas há clientes que compram? Sim, e também com base na fé.
E há clientes que obtém resultados? Sim, e também com base na fé.
A fé move montanhas, mas geralmente até o próximo problema, e quando ela desaparece ou é fortemente abalada, os sintomas voltam, pois a causa não foi tratada. Não houve a transformação. Na mesma velocidade que a ilusão foi criada, foi destruída. E o “salvador” vira, por vezes, o anticristo. Pois o cliente volta com o problema e o “salvador” diz: se você não acredita, não há resultados. Você está com pouca energia, e outras desculpas estranhas e esfarrapadas. O cliente se revolta ou até piora, se culpando ainda mais. Complicado.
E clientes assim pagam com base na fé. Mas estes geralmente são os que menos pagam. Até por que no universo que se mistura holismo com espiritualismo, sem limites entra ambos, há o equívoco dos leigos de que tudo deve ser de graça ou assustadoramente barato. Muitos profissionais nem conseguem falar em PREÇO, dizem troca, oferta, energia de troca, contribuição, escambo, e diversas outras formas estranhas de cobrar o produto ou serviço que está sendo ofertado. Os resultados acontecem com efeito placebo, sustentados na autossugestão e logo desaparecem.
E os clientes que precisam e buscam por resultados concretos – a maioria – não comprarão mais de você. E o mais grave, passarão a desconfiar de todo o segmento holístico, com razão. E este é um dos fatores das descrenças no mercado. Mesmo os que tenham o uso de um percentual reduzido de racionalidade nas decisões, sabem das suas dores e buscam algo que fará valer seu dinheiro.
Pagam o valor cobrado sempre, e felizes, desde que isto traga os resultados desejados. Percebe como há que se buscar um equilíbrio entre os fatores “resultados terapêuticos” e “fé dos resultados”? A origem está no posicionamento profissional, que não possui um crivo ajustado para se avaliar: a si e a seus serviços. A fé, tão importante na vida, passa a ser o problema quando é distorcida.
Escrever assim pode me fazer parecer arrogante. Mas não desejo isto. Sei que estou tocando na ferida de muitos profissionais colegas de profissão. A intenção é esta mesma, mas com propósitos construtivos. Um despertar que desejo causar em você, se for um profissional holístico. Acredite, não é arrogância e sim uma proposta para repensar o que acontece no universo das terapias holísticas, que ficou parado no tempo e espaço, atualmente transbordando de técnicas bizarras, fantasiosas e que levam ainda mais o mercado para o fundo do poço e distanciando os clientes que valorizam e precisam dos bons serviços. Gurus autoproclamados que nada sabem. Técnicas mirabolantes com nomes mais impressionantes ainda que só fazem a mesma coisa: tiram a atenção para as dores reais da alma, que precisam ser tratadas na raiz dos problemas – o maior dos argumentos para o holismo existir, mas fazem o oposto, buscando os sintomas e as anestesias da autossugestão trazida pelo efeito placebo. Uma lamentável situação para o profissional que optou pelo caminho da superficialidade. Tanta bobagem que causa até enjoos às mentes mais esclarecidas, que se afastam.
Se o seu trabalho não tem valor mensurável para você, não terá preço justo e acabará aceitando o que o “mercado” cobra. E o mercado, como está nivelado por baixo, fará com que você aceite qualquer coisa para se manter profissionalmente. O famoso ciclo vicioso holístico. Recebe qualquer coisa pois dá qualquer coisa. As pessoas recebem o que pagam. E as pessoas entregam o que recebem.
Você pode sim cobrar barato pelos seus serviços. Isto é liberdade. O problema é quando você é obrigado a cobrar barato, sem opção de precificar seus serviços. Isto indica um problema.
Depois de muito sofrerem, muitos profissionais realmente comprometidos com os desenvolvimentos das capacidades técnicas conseguem obter melhores resultados, mas a vergonha já tomou conta de si, sua baixa autoestima é latente, carregam culpas por não terem agido como deveriam. Ao descobrir uma verdade maior, percebem erros do passado. Profissionais com vergonha não se posicionam, ao contrário, somem. Não dão as caras, se escondem. Não aparecem, se camuflam. Daí não possuir uma estratégia comercial é algo coerente para situações assim. Não sabem mais o que são, o que representam e o que buscam. A vergonha debilita o ego, faz a pessoa sumir, se reduzir, encolher e virar quase nada para todos. Quantos talentos existem e estão em situação deplorável, pois poderiam ser excelentes profissionais que o mundo tanto precisa.
É preciso reiniciar o próprio sistema de crenças, fazer um reboot na área profissional deletando o que não resulta em nada e ser um profissional para o qual você próprio pagaria para se ajudar. O problema do mercado holístico está na intensidade da fé e da razão.
Se há muita fé, desanda. Se há muita razão, não anda. As técnicas são importantes, mas não decisivas. Percebe?
Mercado de Terapia Holística: considerado pseudociência de forma pejorativa, levado à discriminação social e profissional, reconhecido por não trazer resultados consistentes de forma ampla, nicho de muitos aproveitadores e charlatães e onde os bons profissionais estão em número reduzidíssimo e com grandes vergonhas em si. Ainda deseja continuar neste mercado? Eu desisti (ao seguir o texto, entenderá o que quero dizer).
02) Como fazer meus potenciais clientes valorizarem meus serviços?
Simples: dê resultados. E cobrem valores justos.
Pela minha experiência nestes quase dez anos trabalhando no Holismo, sendo nos dois últimos minha principal atividade remunerada desde que saí do Brasil, posso dizer que só obterão resultados concretos aqueles profissionais que tenham clientes que pagam e se dedicam a obter conhecimento e/ou resolverem seus problemas. Clientes somente movidos pela fé e com abordagem caritativa são mais difíceis de lidar, e os resultados mais escassos. Nos próximos artigos abordarei profundamente este tema.
Existem clientes que pagam para atender a um chamado emocional ou intelectual, fazerem parte de um grupo que busca conhecimento, etc. Não precisam resolver nada grave em sua vida imediatamente, ainda estão em intensas buscas e desejam apenas o conhecimento e o autoconhecimento. Buscam o resultado do saber, que lhe dá confiança a prosseguir em suas jornadas. O resultado, portanto, é fazer com que estas pessoas saiam melhor se autoconhecendo do que quando chegaram a si. É levar esta pessoa ao menos a um degrau acima de quando vieram.
Existem também aqueles que pagarão para objetivamente resolver seus problemas, pois precisam superar suas dificuldades latentes, com dores emocionais fortes e a alma exigindo um alívio, uma solução. Estes obterão resultados concretos à medida que você tenha a qualificação para rastrear as origens dos problemas e oferecer as melhores técnicas para o refazimento, dentro do universo holístico. Pagarão o seu preço pois reconhecerão o seu valor, e indicarão você para outros, e os outros para outros… e logo estará com a agenda saciada, pois construiu sua clientela com base nos resultados, na confiança e na ética. E o melhor, obtendo a remuneração merecida e recebendo o justo valor pelo seu nobre trabalhado.
Você só poderá cobrar o preço justo se oferecer o valor justo pelos seus serviços. É uma questão complexa que se desdobra em diversas possibilidades, que não é o foco deste texto. Mas a síntese é esta: honestidade. Cobre o preço honesto. Se deseja receber mais pelo seu serviço, aumente a qualidade deste, aumente o seu valor e reflita isto no preço. Não há novidade nisto, mas a verdade é que os profissionais holísticos pouco ou nada fazem do básico, comercialmente falando.
Alguns perguntariam: Sou qualificado, dou resultados, mas não consigo cobrar o que seja justo. Daí são outras questões, que também não é fruto deste artigo, mas posso garantir: há como se resolver isto também.
E agora poderemos prosseguir, pois acabamos de comentar as duas questões “antigas” mais recorrentes. Revisando:
01) Por que não consigo cobrar um preço melhor para o meu trabalho?
02) Como fazer meus potenciais clientes valorizarem meus serviços?
E vamos em frente.
Quando perguntei se você ainda deseja continuar no mercado atual, eu mesmo respondi que desisti. Não desisti do Holismo, obviamente, mas desisti de ser o mesmo do mesmo, de estar no meio de quem joga contra meus esforços e serviços. Desisti de fazer parte de algo que está puxando a todos para baixo, principalmente os bons. Vejo e conheço excelentes profissionais que não decolam suas carreiras ou não recebem o valor justo por seus serviços simplesmente por não quebrarem o muro da vergonha que carregam consigo. Não se posicionam, não dizem por que vieram e o que poderão fazer aos clientes que buscam e precisam de bons serviços e bons profissionais. Muitos estão desenganados pelas “ciências”, não conseguem as respostas que estão na alma e podem sim ser ajudados pelas terapias alternativas. É preciso, todavia, qualificação para atender a tais demandas.
A vergonha, somente para ilustrar, é o mesmo que ocorre com muitos dos/das massagistas.
Massagem é uma arte admirável. Morei na Tailândia, meca mundial da massagem, e presenciei a seriedade de uma formação em massagem tailandesa, que lá é extremamente popular, inserida na cultura, e valorizada como tal, em todos os níveis sociais. Mas foi lá, só lá tive esta percepção. Faço a mea culpa. Enquanto no Brasil, o conhecimento popular entende que a massagem tailandesa seja algo sexual, obscuro, que resulta no famoso final feliz advindo do orgasmo, com nudez envolvida e o “algo mais”. Ignorância pura, que eu também pensava antes de conhecer a verdade, pois foi o que aprendi, até por que nunca me preocupei em procurar o certo sobre o tema. A verdade sempre precisa ser buscada. A minha primeira massagem na Tailândia, feita por uma senhora bem idosa, que tive pena ao vê-la imaginando lidar com meu corpanzil, me fez mudar de ideia ao me dobrar todo com a maior facilidade do mundo, fazendo doer cada músculo do meu corpo e pedir a deus clemência, em tortuosa sessão que apenas entendi ao final, em grande situação de bem-estar. O final feliz ocorreu, mas não foi sexual. Foi uma sensação maravilhosa e uma gratidão à técnica, incontáveis vezes realizadas por mim e minha família, pois somente no quarteirão que morávamos existiam uns 12 centros de massagem Thai a um preço bem barato, em torno de R$ 15 a hora. Inimaginável. O respeito, agora, é imenso a todas as formas de massagens terapêuticas.
Então, na cultura latina, massagem ganhou outras lamentáveis conotações. Percebe como há vergonha comum em todos os profissionais massagistas, que precisam explicar o que deveria ser algo conhecido? Lamentável.
– Qual sua profissão?
– Sou massagista.. e sempre vem com uma descrição do tipo de massagem, uma negação implícita sobre a prostituição ou algo do gênero. (Não entenda isto ser crítica ou menosprezo a quem pratica a massagem erótica ou prostituição – nunca faria isto, mas apenas quero mostrar a visão que percebi em muitos profissionais massagistas, o foco na ótica de quem sofre com tais vergonhas, por sua única e exclusiva responsabilidade).
Terapeutas holísticos sofrem de algo parecido, mas com menor tangibilidade do que os massagistas, especificamente, que também fazem parte, de certa forma, do Holismo. Possuem vergonhas ao dizerem que são terapeutas holísticos, pois temem serem confundidos com os maus profissionais, charlatães. Alguns chegam a confundir profissionais holísticos com desocupados, com vigaristas, lamentavelmente. A maioria dos terapeutas possui algum grau de vergonha. Isto é em linhas gerais, volto a repetir.
Quando vejo charlatães (muito fáceis de se descobrir para quem é um profissional holístico que preza pela seriedade, e parecem que deixam um rastro e levam em si um sinal que os identificam como tal) se dizendo terapeutas holísticos, e penso que seja um “colega” de profissão, me sinto chateado com isto. Alguns destes péssimos profissionais até mudam seus nomes, inventam alcunhas, se envolvem com clientes de todas as formas que a ética nem consegue ser mencionada ou referida. Como não há como lutar contra isto, e aprendi que os incomodados que se mudem, bem coerente em situações como estas, foi o que fiz: me mudei. E tudo correu muito melhor, desde então.
Atualmente não me identifico como terapeuta holístico, mas como alguém que exerce outra atividade – algo mais específico e com uma proposta clara e um objetivo definido. O cliente sabe o que entregarei a ele e se propõe a pagar pelo que irá receber. Minha preocupação é entregar mais do que o esperado, surpreendendo-o. Bem verdade que o fato de eu ter desenvolvido as minhas próprias técnicas de mapeamento energético permitiram mais facilmente esta migração. Mesmo com as técnicas convencionais é possível criar um segmento no qual permita você se distanciar do pior que o mercado oferece. Pense nisto. Destaque-se merecidamente e saia da zona “decaída” das terapias holísticas. O futuro bom do Holismo só ocorrerá se assim for. Muitos nichos, sérios, éticos e profissionais envolvidos em suor e lágrimas a lutarem pelos seus clientes e sua própria realização como pessoa e trabalhador.
Buscando atingir os dois melhores públicos: aqueles que buscam aprender e ampliar o seu autoconhecimento e/ou se tratar obtendo resultados concretos e eficientes, precisei dimensionar meu conteúdo e técnicas terapêuticas, em longos anos de desenvolvimento e aprimoramento, para que pudesse ter um portifólio de acordo com o público que entende o valor que ofereço e esteja apto a pagar o preço justo. A combinação tem dado muito certo.
É óbvio que o número de clientes potenciais assim é extremamente menor, pois se está longe da fé cega. Se fosse continuar a me posicionar com produtos e serviços na base da fé, teria melhor faturamento, como já o tive, mas estaria frustrado profissionalmente, como também já o tive. A honestidade, então, acontece primeiro consigo mesmo. No início da mudança, meu faturamento foi a quase nada, e foi preciso reconstruir o público. Os somente crentes se foram. Crentes, explico, no sentido de basearem suas decisões somente com a fé, deixando suas emoções dominarem suas decisões completamente, sem ao menos buscar uma racionalização sobre o que fazem ou consomem. Pessoas boas, de boa fé, mas com uma característica que não se identificam com a nova linha profissional que optei. E deixo isto claro nas comunicações comerciais. Fiz algo conscientemente. Ficaram os crentes racionais, com maior grau de discernimento nos aspectos do Holismo, que não se deixam enganar e valorizam o trabalho bem feito e principalmente os resultados obtidos. A fé é importante, sempre, e não pode ser desprezada. Mas uma fé inteligente é possível. Bingo!
Ser crente ou não crente, mais crente ou menos crente, mais racional ou emocional: não há julgamento nisto. Não há certo ou errado. O que há é uma adequação comercial e de comunicação somente. Definir um público e criar algo que estes precisam e valorizem e que esteja de acordo com os valores éticos do profissional.
Defini meu público como pessoas mais racionais que crentes, equilibradas ou em busca deste equilíbrio, que entendem que somente a fé não é suficiente para sair do lugar e obter progressos. O crente, que possui somente a fé, é alguém que não busco como cliente, pois não racionalizará como os produtos e serviços estão dispostos atualmente, não pensará em si de forma adequada, não valorizará meu tempo e energia como instrumento de progresso pessoal pois acreditará que sempre algo superior tirará ele da situação na qual se encontra. O problema é que o mesmo crente geralmente coloca no profissional o papel do “salvador”, terceirizando a responsabilidade que deveria ser do próprio. Sim, tenho alguns clientes que chegam com fortes crenças, e o trabalho acontece da mesma forma, atuando primeiro no próprio sistema de crenças do cliente, levando-o a repensar sobre muitas coisas e definindo bem os nossos papéis e responsabilidades. Os resultados também aparecem, e a satisfação profissional também. Um verdadeiro profissional holístico precisa amar gente, antes de tudo.
Não discuto se está certo ou errado, apenas evidencio uma determinada característica de determinadas pessoas e as coloco como clientes não focados. Cada cliente, para mim, é objeto de interesse pessoal. A vitória que tenho é quando o cliente obtém a sua própria vitória. Nossos sucessos estão interligados.
Definindo isto, o profissional holístico se define, cria uma personalidade, um posicionamento, um mercado para si e sai da crise. Tanto da crise pessoal e profissional quanto da financeira. E assim creio ter respondido o ciclo virtuoso de como consigo me manter com a renda do segmento holístico. Fácil não é. Afinal, o que é fácil atualmente?
A síntese é difícil, pois é um tema complexo, com vários desdobramentos. Por isso convido você a prosseguir, fazendo um convite.
CONVITE AOS PROFISSIONAIS DO HOLISMO
Há grupo para estudos avançados do Holismo. Recente, mas com grandes ambições.
É bem certo que falarei das minhas técnicas e também das opções de certificações que ofereço. As mesmas técnicas que me permitem morar na Europa e viver uma vida com a paz de espírito obtida ao dar resultados a clientes que me pagam o valor justo do trabalho exercido. Mas não falaremos somente disto.
Questões sobre posicionamento profissional, técnicas de marketing, definição de perfis de clientes e também análises de preços de serviços serão abordadas. Teremos uma interação como amigos profissionais e a meta de termos um encontro mensal online, através de nosso portal de cursos e serviços, para uma melhor fluidez na interação. Se eu puder ajudar aos novos profissionais que elevarão a qualidade do mercado como um todo, estarei ajudando a mim também. É, portanto, meu dever ser ético e tomar a decisão de ajudar, para ser ajudado, evocando a grande sabedoria de Kant.
Age sempre de tal modo que o teu comportamento possa vir a ser princípio de uma lei universal.
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Até breve. E espero que tenha sido útil.
Por favor, comente, critique e faça novas perguntas, que terei o grande prazer de respondê-las da melhor forma.
